sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Fazem o jogo da mídia e se preservam

Essa história de que Renan Calheiros foi salvo pelo governo, pelo PT ou pela oposição é difícil de sustentar. A campanha da mídia tornou Renan um fardo pesado. Sua sobrevida não ajuda o governo. E não existe lealdade entre os pares, nem no Senado nem na Câmara. Lá são todos caciques disputando espaço. E morrendo de medo de episódios que possam marcá-los com os eleitores.
Os senadores não entregaram a cabeça de Renan simplesmente por uma questão de auto-defesa. Pela primeira vez enfrentaram a mídia. Não foi como nas eleições, em que a vitória de Lula foi assegurada pelo povão, que ignorou as campanhas falsas e as denúncias verdadeiras.
Não existe setor mais sensível à mídia que os parlamentares. O que houve foi a reação contra o poder desmedido da mídia. Nem se vá minimizar o clima de indignação provocado pelas denúncias. Mas o poder da mídia consiste em mirar alvos individuais. E, desta vez, o Senado não deixou.
Essa história de que Renan Calheiros foi salvo pelo governo, pelo PT ou pela oposição é difícil de sustentar. A campanha da mídia tornou Renan um fardo pesado. Sua sobrevida não ajuda o governo. E não existe lealdade entre os pares, nem no Senado nem na Câmara. Lá são todos caciques disputando espaço. E morrendo de medo de episódios que possam marcá-los com os eleitores.
Os senadores não entregaram a cabeça de Renan simplesmente por uma questão de auto-defesa. Pela primeira vez enfrentaram a mídia. Não foi como nas eleições, em que a vitória de Lula foi assegurada pelo povão, que ignorou as campanhas falsas e as denúncias verdadeiras.
Não existe setor mais sensível à mídia que os parlamentares. O que houve foi a reação contra o poder desmedido da mídia. Nem se vá minimizar o clima de indignação provocado pelas denúncias. Mas o poder da mídia consiste em mirar alvos individuais. E, desta vez, o Senado não deixou.
Por Luís Nassif

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Diálogos durante a votação:

Noblat colunista do jornal O Globo postou os seguintes diálogos como intimidação,eu entendi de outra forma;Tire sua conclusão:

Renan Calheiros, fazendo a sua defesa: - Veja bem, senador Jefferson Perez. Eu poderia ter contratado a Mônica [Veloso, ex-amante dele] como funcionária do meu gabinete. Mas não o fiz.
Jefferson Perez: Calou-se, botou o rabo entre as pernas, pois Perez contratou uma amante com funcionária do seu gabinete.
Então foi a vez do senador Pedro Simon (PMDB-RS). Renan disse olhando diretamente para ele:
Renan Calheiros: Senador Pedro Simon, a Mônica Veloso tem uma produtora. Eu poderia ter contratado a produtora dela para fazer um filmete e pendurar a conta na Secretaria de Comunicação do Senado. Eu não fiz isso.
Pedro Simon: Rabo entre as pernas, pois contratou a produtora da amante para fazer um filme do Senado.
Renan Calheiros: Senadora Heloísa Helena. A senhora sonegou o pagamento de impostos em Alagoas. Deve mais de R$ 1 milhão. Tenho um documento aqui que prova isso. E nem por isso eu o usei contra a senhora - disparou Renan Calheiros ao se defender da tribuna do Senado pouco antes de ser absolvido pela maioria dos seus pares.
Heloísa Helena, deu um estremelique (como a gente diz lá no sertão onde eu e ela mesma nascemos), mas não foi nada comparado ao que ele costuma soltar contra Lula.
Quando caiu o último pano, veio o José Agripino (DEM-RN) e, praticamente dando graças a Deus, falou:
- O Senado amarelou. Teve dificuldade de fazer aquilo que o Brasil queria.
Em seguida correu pro banheiro.

A mídia apartidária acertou de novo!!!

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Relembrando lideres do passado para evitar eventual futuro:


Vou postar para quem não leu e vale muito a pena ler,alguns trechos da entrevista do ex-presidente e um dos principais interlocutores da atual oposição,Fernando Henrique para a revista Piauí de agosto:

“Que ninguém se engane: o Brasil é isso mesmo que está aí. A saúde melhorou, a educação melhorou e aos poucos a infra-estrutura se acertará. Mas não vai haver nenhum espetáculo de crescimento, nada que se compare à China ou à Índia. Continuaremos nessa falta de entusiasmo, nesse desânimo.”

“Quais são as instituições que dão coesão à sociedade ? Família, religião, partido, escola. No Brasil, tudo isso fracassou.”

“No meu governo universalizamos o acesso à escola, mas para quê ? O que se ensina ali é um desastre.”

“A única coisa que organiza o Brasil hoje é o mercado. E isso é um desastre.”

“A parada de 7 de setembro é uma palhaçada.”

“Parada militar no Brasil é pobre pra burro. Brasileiro não sabe marchar. Eles sambam ... A cada bandeira de regimento a gente tinha que levantar, era um senta levanta infindável. Em setembro venta muito em Brasília e o cabelo fica ao contrário.”

“Os americanos têm os founding fathers ... A França tem os ideais da Revolução. Eu disse para os homens de imaginação: olha, a imaginação do povo é igual à estrutura do mito do Lévi-Strauss, ou seja, é binária: existem o bem e o mal. Eu fui eleito Presidente da República porque fiz o bem – no caso, o real. O real já está aí, eu disse. Chega uma hora em que a força dele acaba. O que vamos oferecer no lugar ? Ninguém soube me dar essa resposta. Eu também não soube encontrá-la.”

“Essa coisa de ser brasileiro é quase uma obrigação.”

“O problema do Brasil não é nem o esfacelamento do Estado. É algo anterior: é a falta de cultura cívica.”

“Como eu ia dizendo, é bom ser brasileiro: ninguém dá bola.”

(Ao sobrevoar Little Rock, no Arkansas, terra de Bill Clinton) “Parece o Mato Grosso ...” disse com um muxoxo.

(No aeroporto, ao sair da sala de espera dos viajantes de classe “econômica” e se dirigir para a sala reservada aos da classe “executiva”) “E eu sofrendo no meio do povo à toa.”

“Não acredito que o Lula tenha práticas de enriquecimento pessoal... O que há é que ele é um pouco leniente.”

“Já o Lula é o Macunaíma, o brasileiro sem caráter, que se acomoda.”

“O que houve não foi uma ruptura epistemológica no meu projeto intelectual, mas uma ruptura ontológica do mundo... No final da década de 80, não estávamos mais enfrentando teorias, mas a realidade. Olhamos o que existia e estava tudo em pedaços. Estávamos falidos. Fomos forçados a privatizar, não havia outro jeito.”

“Sou mesmo a única oposição, mas estou me lixando para o que o Lula faz. O problema é a continuidade do que foi feito.”

“ ... no Governo Sarney. Foi quando começou o loteamento dos cargos ... Com o PMDB, o que se loteou foi a máquina do Estado: ministérios, hospitais, todo tipo de órgão, até o mais insignificante, tudo. O Estado desapareceu, virou patrimônio dos políticos.”

(Num discurso no Clube de Madri, de ex-presidentes) Passa então a rechear sua fala com a “coesão mecânica” e a “coesão orgânica de Durkheim (mais tarde no táxi: “é o bê-á-bá da sociologia. Olhei em volta, vi que não tinha nenhum sociólogo e mandei ver.”).

“Fiquei cliente do Harry Walker, o mesmo agente do Clinton. Em média me oferecem 40 mil dólares (por palestra); ele fica com 20%... Em Praga, uma vez, como éramos um grupo de palestrantes, não cheguei a falar nem vinte minutos – pagaram 60 mil dólares. O Clinton chega a ganhar 150 mil.”

“Em restaurantes em Buenos Aires sou aplaudido quando entro. É que eu traí os interesses da pátria, então eles me adoram.”! A neta Julia, de 18 anos, balança a cabeça: “Como é que ele diz essas barbaridades ...”

Pois é,amigos...Isso nos conduz a acreditar nos candidatos que este cidadão nos indicar futuramente.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Pensar

"O sonho obriga o homem a pensar" Milton Santos

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Simulacro eo Poder (Marilena Chauí)

No fim de “Simulacro e Poder” Marilena Chauí diz: “... essa ideologia opera com a figura do especialista. Os meios de comunicação não só se alimentam dessa figura, mas não cessam de instituí-la como sujeito da comunicação ...Ideologicamente ... o poder da comunicação de massa não é igual ou semelhante ao da antiga ideologia burguesa, que realizava uma inculcação de valores e idéias. Dizendo-nos o que devemos pensar, sentir, falar e fazer, (a comunicação de massa) afirma que nada sabemos e seu poder se realiza como intimidação social e cultural... O que torna possível essa intimidação e a eficácia da operação dos especialistas ... é ... a presença cotidiana ... em todas as esferas da nossa existência ... essa capacidade é a competência suprema, a forma máxima de poder: o de criar realidade. Esse poder é ainda maior (igualando-se ao divino) quando, graças a instrumentos técnico-cientificos, essa realidade é virtual ou a virtualidade é real...” (Marilena Chauí)

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Veja acima de qualquer suspeita?


Três opiniões a respeito de uma possível CPI do grupo Abril:

"Achei essa iniciativa um absurdo. Trata-se de uma evidente ameaça à liberdade de imprensa. Além disso, banaliza o sentido e o propósito de uma CPI." José Serra, governador de São Paulo.
"Uma CPI não deve servir para apurar questões que dizem respeito a operações comerciais, há outros foros para isso. Também não pode se transformar em objeto de disputa política, porque corre o risco de se desmoralizar." Aécio Neves, governador de Minas Gerais.
"É lamentável o desvirtuamento do conceito das CPIs. Elas não podem servir de instrumento para atender a objetivos que não aqueles definidos no foco de suas atribuições. Tenho receio de que essa proposta atenda a outros interesses." Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo.

E você,o que pensa???

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

O jeito PSDB de governar


Em Ponte Nova, cidade a 180 quilômetros de Belo Horizonte, morreram 25 pessoas numa rebelião numa delegacia de polícia em que havia o dobro dos presos que a lotação comportava.
O governador Aécio Neves não deu uma única palavra.
Trancou-se no palácio, despachou com o Secretário de Segurança e fechou o bico.
É a mesma tecnologia do presidente eleito José Serra que até hoje não abriu o bico para emitir um monossílabo a respeito da tragédia da Linha 4 do metrô, em que morreram seis pessoas.
É o método tucano de governar: quando há problema, fingir-se de morto.
José Serra tem razão: a comunicação tem que melhorar mesmo.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Cidade Limpa???


Lei "cidade limpa" tem 63% de aprovação. eu pergunto: qual o motivo?

- a população não gosta de propaganda e/ou acha que publicitários são "do mal"?
- existem muitos interioranos em SP (que gostam de mega-cidades com cara de cidadezinha do interior)?
- muitos saudosistas (que aplaudem prédios antigos - mesmo abandonados - aparecendo mais, porém são avessos à arquitetura moderna)?
- todas as anteriores?
- algum outro motivo?
- e aqueles que perderam seus empregos,como ficam?
andam dizendo por aí, que as placas e anúncios vão acabar voltando, com mais regulamentação, mas com esses números, será que vão mesmo?
As fotos abaixo ilustram o quão limpa a cidade se encontra,inclusive com propaganda de campanha eleitoral passada de nosso querido prefeito não eleito sujando muros por aí.



quarta-feira, 22 de agosto de 2007

A volta da ditadura???

Tropa de Choque invade ocupação na USP, põe pânico e prende estudantes



As lideranças da Jornada de Lutas convocaram um ato de repúdio ao ocorrido para as 15h desta quarta-feira, no Largo São Francisco; Jornada continua com protestos e passeatas em todo o país.Num ato truculento e covarde, a Tropa de Choque da Policia Militar invadiu, por volta das 2h, a ocupação pacífica dos movimentos sociais na Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco, em São Paulo. Apesar de ter sido colocado publicamente a posição do movimento, de permanecer simbolicamente no local por 24h, os cerca de 400 manifestantes que dormiam no pátio da Faculdade foram retirados "à força e de forma violenta", segundo relatou ao EstudanteNet a diretora da UNE, Luana Bonone, que estava na ocupação. O comando de organização da ocupação havia negociado com a direção da Faculdade, por meio do vice-diretor , professor Nestor Duarte. Segundo a assessoria de imprensa da PM, a reintegração partiu de uma determinação do governo do Estado.Já de dentro do micro-ônibus da polícia, ela contou por telefone que a tropa de Choque chegou de surpresa, sem avisar ou negociar com as lideranças da ocupação. "De forma agressiva, eles retiraram todos que estavam na Faculdade. Fomos revistados e obrigados a entrar no camburão". Ainda tentamos resistir, protestar, mas o Choque tinha um mandato de reintegração". Luana conta que depois, pouco a pouco, após serem "fichados", a PM começou a liberar os manifestantes. O Vice-presidente da UNE, Tales Cassiano, também foi preso. Ele conta que a polícia chegou gritando, colocando pânico, e levou todo mundo para fora da Faculdade. "Na rua, ficamos sentados no chão gritando palavras de ordem, cercados de policias". Depois, ele foi levado ao 1º Distrito Policial, próximo à Praça da Sé, no centro da Cidade. "Lá, quem era estudantes foi liberado. Mas o pessoal de outros movimentos sociais teve dificuldades. Os policiais queriam saber quem eram, o que faziam, e levantar a ficha de cada um", diz.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Serra insiste que PSDB precisa melhorar comunicação


O governador de São Paulo, José Serra, voltou a defender ontem, em encontro do PSDB em Curitiba, que o partido melhore sua comunicação. E para estimular o debate da idéia, fez uma analogia comparando o estardalhaço de uma galinha ao botar um ovo com a discrição de uma pata.
"O PSDB está mais para pata do que para galinha", afirmou. "Ao contrário da galinha, que cacareja independentemente do tamanho do ovo, temos aqui vários exemplos de patas chocando", disse, dirigindo o comentário aos prefeitos do partido presentes.
Ele encerrou junto com o presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati, o ex-governador de São Paulo e candidato derrotado a presidente da República Geraldo Alckmin e o prefeito anfitrião Beto Richa, de Curitiba, a segunda preparatória do partido para o Congresso Nacional sobre Desenvolvimento Urbano, marcado para setembro. A primeira foi em Belo Horizonte, semana passada.
Na fala de encerramento, o governador paulista defendeu a reforma política com voto distrital puro como fórmula capaz de "efetivamente ajudar a causa municipalista". Também instigou os prefeitos a voltar à campanha pelo subsídio do diesel do transporte coletivo como forma de baratear o custo da passagem.
De crítica ao governo do petista Luiz Inácio Lula da Silva, só uma alusão: ao defender planejamento como essencial ao desenvolvimento, disse que "o governo federal não planeja sua atuação ou faz o antiplanejamento: não sabe de onde vem, onde está e para onde vai".
Noutro momento, fez crítica indireta ao elogiar o próprio partido: "O PSDB não tem nenhum motivo para se envergonhar do seu passado. Só orgulho. Vocês não conhecem ninguém que tem que dar explicação de nada, embora o partido não saiba fazer propaganda de seu passado nem do presente".
Geraldo Alckmin teve passagem discreta pelo encontro. Aos jornalistas, disse que eleição a prefeito de São Paulo "é assunto para 2008". O ex-governador lidera as intenções de voto na última pesquisa Datafolha.


observação: Essa comunicação tem que melhorar mesmo,inclusive ainda estamos desde janeiro aguardando um posicionamento do governador Serra sobre as obras da linha 4 do metrô,herdada com muito orgulho de Alckmin.Quanto ao orgulho do passado,aguardamos ansiosamente que FHC se candidate nas proximas eleições,mas ele não parece animado...Se candidate,FHC e comprove nas urnas o quanto você é indispensável ao Brasil e ao PSDB.

Hugo Chavez

A popularidade do presidente venezuelano, Hugo Chávez, aumentou para 45% após cair para 35% em maio, quando decidiu não renovar a concessão à rede privada de televisão RCTV, de acordo com uma pesquisa de opinião da empresa Hinterlaces.
"Dois meses depois [do final da licença de RCTV], Chávez recupera em 10% seu nível de aprovação, embora não alcance os índices anteriores à sua vitória eleitoral [54%]", disse o estudo de Hinterlaces, cuja clientela principal está no setor privado.
Em relação ao projeto de reforma constitucional que Chávez apresentará nesta quarta-feira ao Parlamento, a rejeição desceu de 63% em julho para 54%.
Por outro lado, Luis Vicente León, da empresa Datanálisis, disse hoje à Unión Radio que "as sondagens --até o dia 30 de junho-- indicam que o presidente mantém bons níveis de popularidade, enquanto que a reeleição indefinida [incluída na reforma] mostrava apenas entre 35% e 40% de apoio".
Chávez neutralizou a "rejeição à reeleição contínua" com outros fatores, como as "missões sociais, que são de longe o elemento mais popular da oferta chavista", disse o especialista da Datanálisis. fonte folha de São Paulo


Nota: Pergunto eu,qual rede de televisão do mundo apoiou um golpe contra o presidente do seu própio país?Pilote a sua Cabeça!!!! Viva a América Latina!!!!

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Factóides da Veja




O Ministro Marco Aurélio de Mello desmentiu na segunda-feira a Veja de domingo.
A Veja tinha “demonstrado” no domingo que a "banda podre" da PF grampeava os ministros do STF.
Numa entrevista nesta segunda-feira de manhã à CBN e reproduzida pelo jornal O Dia, Mello tirou uma das pernas da que sustentavam a "denúncia" da Veja (esse órgão do Fascio brasileiro): São Paulo - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Marco Aurélio Mello, confirmou que era falsa a denúncia de que policiais federais estariam negociando escutas telefônicas com conversas de ministros do Supremo Tribunal Federal. Em entrevista à Rádio CBN, Marco Aurélio salientou que o autor da denúncia, que foi exonerado do INSS por desvio de conduta, já responde processo crime por falsa acusação.


fonte: conversa-afiada.ig.com.br

Pertubador:

" Não tive filhos,não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria",última frase do livro Memórias Postumas de Brás Cubas.(Machado de Assis)

Artistas e política


Esse negócio de artista se meter em política dá m*. Basta ver que aqui na Bahia, por exemplo, como ficaram os artistas que apoiavam ACM (como Gal Costa por exemplo - que ainda hoje sofre as consequências de ter apoiado o "cabeça branca").Sinceramente, acho esse movimento rídiculo. A maior parte das pessoas que participam dele, nem sequer sabem por que participam - são os piores analfabetos que existem, os chamados analfabetos políticos; digo isso porque vi as inúmeras entrevistas dadas por participantes da passeata realizada no último dia 04. Acho que poucos são aqueles que tem massa cefálica suficiente para dicernir sobre alguma coisa.Ivete é um pouco suspeita para emitir alguma opinião, já que é reconhecido o seu apoio ao senador, agora falecido, Antônio Carlos Magalhães. E qual é a lógica disso tudo? Poxa minha gente, alguém que apoia Antônio Carlos Magalhães pode criticar alguma coisa em termos de política? Eu, sinceramente, acho que NÃO.As demais participantes da propaganda para mim não surpreendem. Hebe, Ana Maria Braga e Regina Duarte são malufistas!. A hipocrisia é foda!!!!E acho que Ivete deveria se preocupar em fazer uma única coisa - que aliás acho que ela faz muito bem - CANTAR!!! (e só).

extraído da comunidade de Ivete Sangalo no orkut.
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=744405&tid=2549128064442605119&kw=cansei&na=1&nst=1

opinião: Como o movimento ainda engatinha e não irá engrenar,não vai arranhar a imagem dela como talvez merecessem todos aqueles que se aproveitam de sua popularidade para espertamente subjugar seus fãs em troca de alguns trocados,o que ela tem de monte.Acho que muitos fãs da Ivete deviam se cansar de empresarios corruptores como a própria campanha diz...

sábado, 18 de agosto de 2007

Segundo Aurélio:

Simulacro:


do Lat. simulacru
s. m.,
efígie;
imitação;
aparência sem realidade;
cópia ou reprodução imperfeita;
acção simulada;
disfarce;
fingimento.

Telespectador Homer Simpsom

William Bonner informa sobre uma pesquisa realizada pela Globo que identificou o perfil do telespectador médio do Jornal Nacional. Constatou-se que ele (o telespectador) tem muita dificuldade para entender notícias complexas e pouca familiaridade com siglas como BNDES, por exemplo. Na redação, o telespectador, foi apelidado de Homer Simpson. Trata-se do simpático mas obtuso personagem dos Simpsons, uma das séries estadunidenses de maior sucesso na televisão em todo o mundo. Pai da família Simpson, Homer adora ficar no sofá, comendo rosquinhas e bebendo cerveja. É preguiçoso e tem o raciocínio lento.A explicação inicial seria mais do que necessária. Daí para a frente o nome mais citado pelo editor-chefe do Jornal Nacional é o do senhor Simpson. “Essa o Homer não vai entender”, diz Bonner, com convicção, antes de rifar uma reportagem que, segundo ele, o telespectador brasileiro médio não compreenderia.

Ta cansado???

Cansou do quê? De um país que se livrou do FMI ?
Cansou dos juros mais baixos da história?
Cansou de pobre não se deixar encabrestar pela elite (de)formadora de opinião?
Cansou de entrar na fila do aeroporto porque tem pobre viajando?
Cansou de crédito barato?
Cansou de tratamento de dente gratuito do Brasil Sorridente e remédio a preço simbólico?Cansou de ver a Polícia Federal prendendo os teus?
Cansou de ganhar na bolsa?
Cansou da inflação lá em baixo?
Cansou de economia crescendo 18 trimestres seguidos?
Cansou de política externa independente?
Cansou de autosuficiência de petróleo?
Cansou do melhor PAN da história?
Cansou de ter aumento salarial acima da inflação?
Cansou de ver a desigualdade cair?
Cansou de ver o Nordeste crescer em ritmo chinês?
Cansou da idéia de que seu país se impor como vanguarda energética mundial?
Cansou de tentar, em vão, explorar bóia-fria que agora se recusa ao trabalho degradante porque tem bolsa-família?
Cansou de tanta terra indígena demarcada?
Cansou da drástica redução do desmatamento na Amazônia?
Cansou dos recordes de produção, safra e exportação agrícola?
Cansou de ser o maior exportador de carne do mundo?
Cansou de conviver com o otimismo e a prosperidade do povão deste país?
Já sei, cansou de ver o operário resolvendo o que nenhum doutor ou sociólogo tiveram competência para resolver?
Não é cansaço; É inveja...

José Carlos Caldeira Braga

17/08/2007 - 15h48 Ato do "Cansei" enfrenta oposição de um homem só na Sé Rodrigo Bertolotto Em São Paulo A Polícia Militar estava de prontidão para agir caso aparecesse um grupo contrário ao movimento "Cansei" no ato na praça da Sé nesta sexta-feira, mas a única voz discordante e incansável por lá foi a do engenheiro José Carlos Caldeira Braga, com direito a bandeira da Venezuela na lapela. José Carlos Caldeira Braga foi um dos poucos opositores que compareceu à Sé "Eu não estou cansado. Quero ir para a Venezuela e construir o socialismo", disse Caldeira, se definindo como um "bolivariano" e simpatizante de Hugo Chávez. Postado em lugar estratégico, bem próximo da rampa de acesso ao palco, ele provocou as celebridades que lá subiam, cercadas por seguranças e staff vestido com grife. O primeiro alvo foi a apresentadora do SBT Hebe Camargo, com quem bateu boca. "Sua malufista. Durante 20 anos você ganhou dinheiro do Maluf", gritou o engenheiro. A resposta da madrinha da TV brasileira também veio aos berros: "Tudo foi às custas do meu trabalho." Com o cantor Agnaldo Rayol também teve um entrevero. "Você sempre vendendo a voz para os ricos", disparou na cara do responsável por entoar o hino nacional na manifestação. "Vendo para quem quiser comprar", respondeu, mas depois disse que sua adesão foi voluntária. "Se fosse por cachê, não viria", disse o cantor que já foi contratado para comícios políticos. O próximo foi o padre carismático Antônio Maria, conhecido por casar celebridades e gravar discos. "Seu padre pilantra, vai casar o Ronaldinho!", gritou Caldeira, tendo como reação um sorriso amarelo. Mesmo gesto foi repetido quando o bolivariano mirou no presidente da OAB-SP, Luiz Flávio D´Urso. "Olha quanto segurança para proteger esse advogado perfumado e engomado", foi o comentário na passagem do mentor do movimento cívico que arregimentou sindicatos patronais e de profissionais liberais. Quando D´Urso começou seu discurso ("Aqui estão os artistas, os empresários...), Caldeira interrompia com a frase "e estão os ricos". Integrantes da OAB tentaram expulsá-lo do local, mas diante dos fotógrafos registrando a imagem, voltaram atrás e preferiram abafar os gritos do oposicionista berrando mais alto, como uma autêntica claque. Sobrou até para a popular cantora Ivete Sangalo, aclamada em sua chegada, mas que não falou nada no palco do ato. "O que você ganha de dinheiro dava para sustentar um bairro inteiro aqui de São Paulo", gritou para a musa do axé, visivelmente constrangida.

O Mito da Caverna

Extraído de "A República" de Platão Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas a frente, não podendo girar a cabaça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior. A luz que ali entra provém de uma imensa a alta fogueira externa. Entre ele e os prisioneiros - no exterior, portanto - há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas. Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela os prisioneiros enxergam na parede no fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam. Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginavam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna. Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria. Num primeiro momento ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda a sua vida, não vira senão sombra de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade. Libertado e conhecedor do mundo, o prisioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los. Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo. Mas, quem sabe alguns poderiam ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidissem sair da caverna rumo à realidade.